Com a revolução que os cigarros eletrônicos causaram e continuam causando no mundo, é natural que grandes acordos ainda estejam sendo fechados envolvendo empresas interessadas em ingressar nesse segmento. Essa é a realidade vivida entre Juul e Philip Morris.
A Juul é a fabricante de cigarros eletrônicos mais conhecida do mundo. Já a Philip Morris é a empresa controladora de grandes marcas de cigarros tradicionais, sendo a mais famosa delas a Marlboro.
Em 2019, foi anunciado que a Philip Morris havia comprado 35% da Juul em um negócio inédito. No total, essas ações chegaram a quase US$ 13 bilhões. Com isso, a startup de vapes ganha acesso e experiência sobre o mercado global de cigarros enquanto a Philip Morris adquire controle do setor que conquistou 70% do segmento.
Quer saber mais sobre essa aquisição tão controversa? Então, confira o restante do artigo para conhecer os detalhes do acordo entre Juul e Philip Morris.
Sumário
Quem são Juul e Philip Morris?
Fundada em 2017, a startup norte-americana Juul é especializada na fabricação de cigarros eletrônicos. Ela é o fruto da parceria entre os empresários Adam Bowen e James Monsees, tendo a sua sede em San Francisco, nos EUA.
Graças a uma forte campanha focada nas redes sociais, a Juul logo se tornou praticamente um sinônimo para cigarros eletrônicos e vaping nos EUA. Em 2018, já possuía um market share de 78% no território norte-americano.
A Philip Morris é uma empresa multinacional do ramo de tabaco e cigarros. Com produtos vendidos em mais de 180 países, sua marca mais conhecida é a Marlboro. O valor da companhia começou a cair conforme o consumo de tabaco caiu ao longo do início do século 21.
Por conta da natureza controversa em torno do tabaco, a Philip Morris já se envolveu em várias polêmicas relacionadas à saúde. Ela também já recebeu acusações de ocultar estudos científicos relacionados aos efeitos nocivos do tabaco.
Qual foi o acordo firmado entre Juul e Philip Morris?
O crescimento acelerado da Juul chamou a atenção da gigante do segmento de tabaco, Philip Morris. Essa última figurou em 108º lugar na lista de empresas mais valiosas da revista Fortune, demonstrando o impacto do declínio do tabagismo no mundo.
Então, a Philip Morris optou por adquirir uma participação de 35% nos negócios da Juul, em um acordo que ficou na casa dos US$ 13 bilhões. O acordo foi benéfico para ambas as partes e contribuiu para intensificar ainda mais as controvérsias em torno das empresas.
Essa decisão veio depois que a Food and Drug Administration (FDA), o equivalente à Anvisa norte-americana, negou a permissão para a comercialização de um cigarro eletrônico da Philip Morris. Então, a escolha mais adequada acabou sendo a compra de um grande concorrente.
Assim, a Juul passou a contar com a estrutura e experiência da Philip Morris em se tratando do mercado global. Ao mesmo tempo, a empresa tabagista conseguiu comprar o seu tão desejado ingresso de entrada no segmento de vaping.
Com as movimentações de Juul e Philip Morris, o mercado dos cigarros eletrônicos ficou agitado. Hoje, vemos muito mais marcas disponíveis nesse segmento com grandes diferenças entre si. Então, é possível escolher aquela opção que melhor se encaixam às suas preferências, sem necessariamente optar por grandes marcas.
Agora que você já sabe o que está por trás da controvérsia entre Juul e Philip Morris, pode conhecer alguns produtos de vaping na JuicesBr. Confira!
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